José Eronildo Freire, taxista há 25 anos, também nunca esteve “preso”
ao patrão que lhe pudesse exigir horário de chegada e de saída de determinado
estabelecimento. “Faço meu horário, programo meus feriados, decido se vou
ganhar mais ou menos e também planejo meu décimo”, diz.
Ele trabalha na Praça Deodoro, no Centro da capital alagoana.
Transporta, em média, 15 passageiros por dia nos meses em que não há promoções
ou campanhas de incentivo às vendas. Em dezembro, transporta 30% a mais de
clientes. Contribui, ainda, para que engrosse os rendimentos a instituição da
“bandeira 2”, que se traduz no acréscimo de 20% sobre o valor tradicional das
corridas. A nova tarifa entrou em vigor na quinta-feira (6) e só será revertida
um mês depois, em 6 de janeiro de 2013.
Descontadas as despesas com alimentação e combustível, seu Eronildo tem
faturamento líquido, em média, de R$ 120 em cada dia de trabalho nos meses de
fraco movimento, o que lhe garante algo em torno de R$ 2.400 para reinvestir na
família ou no negócio próprio. Seu faturamento bruto mensal ultrapassa os R$
3.500 e, se depender de sua vontade de trabalhar, não cai um centavo. Motivo: a
necessidade de honrar a prestação mensal de R$ 1.132,83 devida à empresa em que
financiou seu automóvel.
Em dezembro, ele transporta 30% a mais de passageiros. E robustece seus
rendimentos em até 40%, mas diz enfrentar uma pequena dificuldade: boa parte
dos clientes não quer se submeter à maquina que contabiliza o valor das viagens
diurnas e noturnas. MM ‡
Leia mais na versão impressa
Edição de 09 de dezembro de 2012
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário