As vantagens e desvantagens de usar o táxi em detrimento do carro
próprio são muitas
O trânsito complicado nas grandes cidades brasileiras é um dos
principais sintomas do caos urbano, mal que assola e preocupa a população. No
Recife, a “hora do rush” é um bloco que se estende do início da manhã e vai até
as primeiras horas da noite, deixando sem opção milhares de motoristas que
circulam pela capital pernambucana. No meio de todo esse estresse surge uma
dúvida: pegar um táxi não seria uma opção menos insana de enfrentar os
terríveis engarrafamentos?
As vantagens e desvantagens de usar o táxi em detrimento do carro
próprio são muitas. Há um sem número de variáveis para um possível cálculo que
aponte as diferenças financeiras. Já o custo diário que o indivíduo tem mental
e fisicamente, este é impossível de realizar. Por isso, a tarefa de tentar
apontar com precisão o que é melhor, carro próprio ou o táxi, é ingrata já que,
nesta questão, cada caso é um caso. Mas, para quem está disposto a fazer uma
comparação meramente baseada em números, há uma dica: vá no
classificados.folha.com.br/veiculos/veiculos-carro_ou_taxi.shtml.
O economista Roberto Ferreira acredita que, dentre as varáveis, a mais
complexa é a depreciação ou perda de valor inicial do carro. “Esse custo é
notado na hora da venda ou na hora da troca e é na realidade o maior custo
arcado por um proprietário de veículo e não percebido pelos não especialistas.”
De acordo com o economista, experiências empíricas têm demonstrado que
no 1º ano essa depreciação chega em média a ser de 20% do valor total do
veículo. No 2º e 3º anos a desvalorização é de até 15% e a partir do 4º ano a
depreciação se estabiliza nos 10%. Motoristas que possuem o carro próprio e
pretendem mudar hábitos também têm que levar em consideração as questões de
dependência e agilidade. O acesso ao táxi, seja por telefone ou na rua, nunca é
imediato. V
Publicado em 04/12/2011, às 09h33
Rafael Guerra
Fonte:
Jornal do Comercio
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