O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) é o autor do projeto que determina
que "perderá o direito de exercer a atividade de taxista o condutor que
vier a beneficiar o turismo sexual".
"Lá fora, o país é conhecido como o país do sexo livre e quase
gratuito. E muitos taxistas trabalham em conjunto com o turismo sexual, porque
sabem onde estão as pessoas", diz o deputado.
O taxista Pedro Carmelo, 55, explica que existe uma prática, entre
casas de prostituição, de remunerar quem levou o cliente. "A gente chama
de 'gelinho'. Mas o cliente já entra no carro e diz para qual lugar quer ir. Eu
levo e, quando sei que dá para receber algum, pego algum."
Ele afirma que não poderia se negar a levar um cliente a um destino.
O taxista Pedro Carmelo é contra a ideia do deputado Feliciano
"Isso é o mea-culpa de todo pecador", rebate o pastor
Feliciano.
Edmilson Americano, presidente de uma associação do setor, diz que a
categoria deveria ter sido ouvida.
Para ele, a proposta é inviável porque é difícil reconhecer o que é
realmente um ponto de prostituição. "Às vezes, é só um lugar onde garotas
se divertem."
21/07/2013 - 02h00 | FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO
Leticia Moreira/ Folhapress
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