Quando táxi é solicitado por usuário do aplicativo, motorista recebe um
alerta.
Alguns aplicativos cobram do taxista R$ 2 por corrida. Outros são de
graça.
Quem depende de taxi na maior cidade do país agora tem uma facilidade.
São os aplicativos para localizar em segundos o carro mais próximo.
A operação é simples. É tudo no celular e não é para ligar para a
empresa de táxi, não. É para usar um aplicativo, aqueles programas que a gente
baixa no celular. Eles estão facilitando a vida de quem usa táxi na cidade. E
funcionam como uma espécie de ponto de táxi virtual.
Rafael ainda usa o telefone para chamar um táxi. Só que ele não liga
mais para ninguém. “O telefone do meu taxista eu até esqueci”, diz ele.
Ele faz tudo com a ajuda de um aplicativo para celular. O programa
rastreia todos os táxis que estão a dois quilômetros de distância. Quem estiver
mais perto pega a corrida. No celular, aparecem o nome e o telefone do
motorista.
“Em média, uns cinco minutos o taxista está aqui, o máximo que já
demorou com o aplicativo foi cerca de dez minutos”, diz.
Quando alguém pede um táxi, o aplicativo manda um alerta para o celular
do motorista. Alex não tinha ponto fixo, rodava São Paulo atrás de passageiro. Agora,
ele circula pelos bairros de maior movimento e espera o celular apitar.
“Para a gente que não tem ponto, nosso ponto virtual é o aplicativo
agora. É mais fácil de o passageiro nos achar e a gente achar o passageiro”,
declara Alex Francini da Cruz, taxista.
Alguns aplicativos cobram do taxista R$ 2 por corrida. Outros são de
graça, como o criado há um ano por uma empresa. Eles foram de ponto em ponto
atrás de interessados. Só cadastraram taxistas que tinham a documentação em
ordem. O sistema tem hoje 13 mil motoristas, que fazem 300 mil corridas por
mês.
O presidente da empresa diz que a partir daí não precisa fazer
praticamente mais nada. “Funciona 100% sozinho, a gente só tem que atender as
exceções, as duvidas, sugestão, coisas que esquecem”, declara Paulo Veras.
Nós consultamos o Sindicato dos Taxistas e também o que representa as
frotas. Os dois afirmaram que esses aplicativos são bem vindos, mas fizeram
ressalvas: disseram que há problemas de segurança porque táxis de outras
cidades e até clandestinos conseguem se cadastrar em algumas empresas.
Disseram que vão lançar aplicativos próprios e que pediram a
regulamentação do serviço para a prefeitura. Já a prefeitura disse que não vê
necessidade disso, por enquanto.
Edição do dia 16/09/2013
16/09/2013 10h17 - Atualizado em 16/09/2013 10h17
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