Os táxis e os taxistas não estão sendo exterminados da mesma
forma que foram as locadoras, os orelhões, as salas de cinema, pequenas
livrarias, etc. Não tem correlação com Netflix, celulares, TV a cabo ou
Internet, como alguns idiotas gostam de arrotar. Não é consequência da evolução
tecnológica. Pelo contrário, é o retrocesso a um tipo tosco de exploração do
trabalho. Estas empresas estrangeiras, como o Uber, com gestão baseada em
vigarices, prosperam em países como o Brasil, onde as leis são frágeis diante
das interpretações dos vigaristas, diante do enriquecimento que elas podem
proporcionar a quem já concentra renda. Pairam acima de qualquer regra,
sustentadas pela estupidez de um povo hipócrita, adepto do falso moralismo,
sempre disposto a se corromper por qualquer mínima vantagem pessoal que
despreza o coletivo.
Por Alexandre Coslei
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