domingo, 27 de agosto de 2017

Extermínio de uma classe trabalhadora

Os táxis e os taxistas não estão sendo exterminados da mesma forma que foram as locadoras, os orelhões, as salas de cinema, pequenas livrarias, etc. Não tem correlação com Netflix, celulares, TV a cabo ou Internet, como alguns idiotas gostam de arrotar. Não é consequência da evolução tecnológica. Pelo contrário, é o retrocesso a um tipo tosco de exploração do trabalho. Estas empresas estrangeiras, como o Uber, com gestão baseada em vigarices, prosperam em países como o Brasil, onde as leis são frágeis diante das interpretações dos vigaristas, diante do enriquecimento que elas podem proporcionar a quem já concentra renda. Pairam acima de qualquer regra, sustentadas pela estupidez de um povo hipócrita, adepto do falso moralismo, sempre disposto a se corromper por qualquer mínima vantagem pessoal que despreza o coletivo.

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