Representantes de órgãos relacionados ao tráfego participaram de um
debate nesta manhã, na Rádio Gazeta
Representantes de órgãos relacionados ao tráfego participaram de um
debate (Foto: Cortesia/Dulce Melo)
A proximidade da implantação da faixa exclusiva para ônibus continua
gerando polêmica entre os motoristas e usuários de coletivos em Maceió. A
chamada "faixa azul" começa a valer a partir do dia 17 de fevereiro,
como uma medida para aliviar o trânsito na avenida Fernandes Lima e dar
agilidade aos transportes públicos.
Na manhã desta quinta-feira (23), diferentes órgãos relacionados ao
tráfego da capital participaram de um debate no programa Ministério do Povo, na
Rádio Gazeta e divergem sobre a implantação do corredor específico.
De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi),
Fernando Ferreira, o taxista terá dificuldade para pegar passageiro. “O táxi
ficará preso no trânsito. A sugestão é que o taxista possa utilizar a faixa,
pelo menos quando com passageiro”, defende Ferreira.
Para o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte
Rodoviário (Sintro), Écio Angelo, o ônibus é um meio de transporte de massa e é
preciso priorizar o transporte público. “A faixa precisa se estender para
outros locais, como a avenida Comendador Leão, avenida Dona Constança e avenida
João Davino”, diz.
Já o representante do Movimento Bicicletada, Daniel Moura, diz ser
louvável a iniciativa de priorizar o transporte coletivo. Mas, o projeto
apresenta algumas falhas, como o conflito entre os ônibus e as bicicletas. De
acordo com a proposta da Superintendência Municipal de transporte e Trânsito
(SMTT), as bicicletas irão compartilhar a "faixa azul" com os ônibus.
“Queremos um espaço seguro para utilizar a bicicleta. Os maiores confrontos dos
ciclistas são com os veículos de grande porte”, pede Moura.
Segundo o Engenheiro Especializado em Trânsito, Fábio Barbosa, a
prioridade deve ser o transporte de massa. Com a implantação da “faixa
azul" o transporte individual privado será penalizado, mas a maior parte
da população circula de ônibus. “Precisamos de um sistema de educação melhor.
Educação é o foco principal. A gente tem a necessidade de resolver as questões de
mobilidade, mas temos que ver qual a prioridade”, defende Barbosa.
A "faixa azul" será de uso exclusivo do para ônibus coletivo,
restando duas faixas para a circulação dos carros particulares, transporte
escolar, motocicletas, além dos caminhões pipas que servem para regar o canteiro
central da Avenida Fernandes Lima.
23/01/2014 12h34
Gazetaweb
Fonte:
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