Para Sintaxi/AL, morte de taxista na sexta-feira (19) reforça a
necessidade.
Altemar Vicente foi assassinado a tiros no bairro do Jacintinho, em
Maceió.
Após a morte do taxista Altemar Vicente da Silva, de 27 anos,
assassinado a tiros na noite de sexta-feira (19) quando saiu para atender um
chamado bairro do Jacintinho, em Maceió, o sindicato da categoria reforça a
necessidade de empresas adotarem medidas mais efetivas de segurança.
Segundo a Polícia Militar, o taxista estava dentro de seu veículo, um
Siena, no Conjunto Vale Verde, quando foi abordado por dois homens que
efetuaram diversos disparos contra ele. Testemunhas identificaram os atiradores
apenas como 'David’ e ‘Macarrão’.
De acordo com a empresa que Altemar trabalhava, por volta de 20h, ele
saiu para um chamado de uma mulher, mas não chegou ao local. Com a demora, a
empresa enviou um taxista para tentar localizar Altamir, mas quando ele foi
encontrado já estava morto.
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi), Ubiraci
Corrêa, explicou que existe algumas medidas que podem ser adotadas para
garantir mais tranquilidades aos profissionais. O sindicalista explicou que já
existe o Projeto Táxi Cidadão, uma parceria entre as empresas e a Secretaria de
Estado da Defesa Social (Seds) que busca trazer mais segurança aos taxistas.
O projeto foi aprovado no dia 10 de janeiro deste ano pela Procuradoria
Geral do Estado (PGE) e em março começou a ser implantado. “O projeto foi
elaborado pela própria categoria e já começou a funcionar com a implantação de
rádios escuta nos táxis, além da instalação de um sistema de monitoramento por
GPS ligado à polícia”, destacou.
Ubiraci explica que existem 18 empresas de táxi em Maceió, mas nem
todas aderiram ao projeto. Ele informou ainda que a nova regulamentação dos
táxis da capital, que esta sendo elaborada, vai exigir que as empresas ofereçam
dispositivos de segurança.
“Existe um dispositivo de rádio escuta e GPS do Projeto Táxi Cidadão,
mas se a empresa não quiser adotar esse sistema, ela pode criar outras formas
do taxista se comunicar com a base no caso de uma emergência”, falou.
Outro caso
Nesta semana, dois taxistas foram assassinados em Maceió. Na
quinta-feira (18), José Adriano de Freitas Oliveira, 38, foi morto a tiros na
Rua Colégio Tiradentes, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió. Ele era
acusado de envolvimento no assalto à agência da Caixa Econômica Federal em
novembro de 2009, que resultou na morte de um policial civil e um vigilante.
Para Ubiraci Corrêa, apesar desses dois casos, os índices de crimes
envolvendo taxistas está diminuindo em Maceió. Ele disse que, nos dois
primeiros meses do ano, três profissionais foram assassinados e diversos deles
vítimas de assalto, mas que depois da implantação do projeto os números caíram.
"Os casos desta semana foram isolados. Pelo que o sndicato vem
acompanhando, o número de queixas dos profissionais com relação a violência
reduziu", completou.
20/04/2013 12h10 - Atualizado em 20/04/2013 12h10
Carolina Sanches
Do G1 AL
Fonte:
.
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