Apesar de todo o esforço das forças de
Segurança Pública, a população compartilha de um sentimento de temor diante da
possibilidade de ser mais uma vítima desse ato criminoso. A categoria dos
taxistas trabalha assombrada pelos assaltos seguidos de sequestro. Segundo
contou o secretário-geral do Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintaxi/AL),
Fernando Ferreira, a categoria se tornou alvo constante dos bandidos.
“Dos mais de três mil taxistas que
rodam em Maceió, temos cerca de mil trabalhando à noite, horário em que eles
mais são pegos. E, apesar deles nos contarem, quando esses casos de violência
acontecem, nem sempre dão queixa à polícia, por causa do trauma que sofreram e
por não quererem estender mais a experiência. E ainda há muitos casos que o
sindicato desconhece simplesmente porque eles preferem não falar e correr em
busca de recuperar os bens perdidos”, diz Ferreira.
RELATO
Thiago Holanda, de 36 anos, esteve
com Aloísio e outros companheiros assim que a vítima foi resgatada pela
polícia. Aliviado por não ter acontecido nada de mais grave com o amigo, Thiago
relembra os dois sequestros que sofreu, somados aos outros sete casos de
assalto que coleciona durante os quase 20 anos de profissão. “Já fui vítima de
sequestro relâmpago duas vezes, a última foi há dois anos. Lembro que era o
início da noite, quando eu deixava uma passageira em casa, no Clima Bom, e no
momento em que desembarcava as bagagens dela, três homens nos abordaram
anunciando o assalto e ordenando que a gente entrasse no carro. Eu ainda pedi
para que deixassem a mulher e fui levado para os piores momentos da minha
vida”, contou o taxista.
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MACEIÓ, SáDADO
EDIÇÃO DE 28 DE MAIO DE 2016
Fonte:
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