Segundo especialistas, deve-se levar em conta os custos
tanto com a manutenção de um veículo quanto os custos anuais com táxi
A dúvida do Cauê é a de muitas pessoas que têm gastos com
táxi ou com a manutenção do carro. Quando é melhor uma ou outra opção?
Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp, diz
que a primeira conta que tem que ser feita é a dos custos do carro como gastos
com combustível, impostos, manutenção, estacionamento e depreciação. Este
último item em geral não é considerado, mas é extremamente relevante.
Depreciação é a perda de valor do carro por conta do uso, do
passar do tempo. Uma das formas de você calcular este item é estimar quanto
precisará guardar para troca do seu carro por um novo num determinado período
de tempo. Apenas a venda do seu carro não é suficiente para comprar um veículo
novo. Então esta diferença que você terá que acrescentar é de certa forma o
valor da depreciação de seu veículo.
Álvaro Dias, consultor Financeiro da A,R & D Finanças
Pessoais, diz que a essa conta devemos acrescentar também o custo de
oportunidade que seria basicamente o rendimento que teria o dinheiro que você
desembolsou para a compra do carro se estivesse numa aplicação financeira
conservadora.
Feitas as contas, compare então com o custo do táxi
anualmente e faça você mesmo sua análise. Dias, no entanto, chama atenção para
um item que não tem como estar na planilha que é a sua prioridade.
Veja, no caso de Cauê ter um carro significa um ganho enorme
de mobilidade porque infelizmente os transportes públicos ainda não estão
completamente adaptados para atender portadores de deficiência.
Para portadores de deficiência é possível ter isenção de IPI
e IOF, veja no link da Receita Federal.
Também há isenção de ICMS, neste caso procure o site da
secretaria da Fazenda de seu Estado.
24.10.2011 | 22h32
Jornal da Globo