Vítima foi socorrida para o HGE (Emergencia190)
Continua internado em estado grave na área vermelha do Hospital Geral
do Estado (HGE) o taxista José Cícero Ferreira de Assis, alvejado a tiros na
madrugada desta sexta-feira (29) em um dos trechos da Rua Formosa, no bairro da
Ponta Grossa, região Sul de Maceió.
Testemunhas relataram que a vítima teria reagido a um suposto assalto
anunciado por dois homens e duas mulheres que estavam no carro de José Cícero,
um taxi Chevrolet Classic branca, placa NMJ 8370/AL. O profissional foi
atingido no pescoço e no tórax.
Bastante ferido, o taxista continuou dirigindo até colidir com o
veículo em um portão de uma residência. Teria sido neste momento que os
criminosos saíram do carro e saíram correndo em direção à orla lagunar de
Maceió.
O acidente chamou a atenção de pessoas que estavam nas proximidades que
foram ao local e após constatarem o estado grave de saúde de José Cícero
pediram ajuda ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que levou o
taxista para o HGE.
Equipes do 1° Batalhão da Polícia Militar (1°BPM) realizaram rondas,
porém, ninguém foi preso.
29 de Junho de 2012 • 09h38
VIDEO:
Morre taxista baleado em suposta tentativa de assalto
Amigos e familiares do taxista morto (Emergencia190)
Revolta e muita dor na porta do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.
Tudo teve inicio com a chegada do corpo do taxista José Cícero Ferreira de
Assis, 45, que morreu na manhã da sexta-feira (06) na área vermelha do Hospital
Geral do Estado (HGE).
José Cícero foi baleado após reagir a um suposto assalto registrado na
madrugada do último dia (29) em um dos trechos da Rua Formosa, no bairro do
Prado, região Sul de Maceió. LEIA AQUI
Como se não bastasse a dor em perde-lo, familiares e amigos enfrentaram
a burocracia para liberar o corpo do profissional. Devido ao não retorno dos
médicos legistas do IML, que não aceitam trabalhar no prédio devido às
precárias condições físicas, o corpo de José Cícero demorou ser entregue, aos
parentes para que providenciassem o sepultamento.
Um grupo de taxistas chegou a iniciar um protesto na Praça dos
Martírios, mas foram conscientizados por equipes do Gerenciamento de Crises da
Polícia Militar a deixarem o local e retornaram para o IML, onde ameaçaram
invadir e retirar o corpo do companheiro.
Sem necropsia, o corpo de José Cícero foi liberado. Segundo a viúva do
taxista, Vera Lúcia, o crime do marido ainda não foi esclarecido.
06 de Julho de 2012 • 16h12 | atualizado às 22h59
Por: Wadson Correia
Imagens: Gustavo Oliveira
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