terça-feira, 17 de julho de 2012

Taxista baleado em suposta tentativa de assalto


Vítima foi socorrida para o HGE (Emergencia190)

Continua internado em estado grave na área vermelha do Hospital Geral do Estado (HGE) o taxista José Cícero Ferreira de Assis, alvejado a tiros na madrugada desta sexta-feira (29) em um dos trechos da Rua Formosa, no bairro da Ponta Grossa, região Sul de Maceió.

Testemunhas relataram que a vítima teria reagido a um suposto assalto anunciado por dois homens e duas mulheres que estavam no carro de José Cícero, um taxi Chevrolet Classic branca, placa NMJ 8370/AL. O profissional foi atingido no pescoço e no tórax.

Bastante ferido, o taxista continuou dirigindo até colidir com o veículo em um portão de uma residência. Teria sido neste momento que os criminosos saíram do carro e saíram correndo em direção à orla lagunar de Maceió.

O acidente chamou a atenção de pessoas que estavam nas proximidades que foram ao local e após constatarem o estado grave de saúde de José Cícero pediram ajuda ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que levou o taxista para o HGE.

Equipes do 1° Batalhão da Polícia Militar (1°BPM) realizaram rondas, porém, ninguém foi preso.

29 de Junho de 2012 • 09h38




VIDEO:

Morre taxista baleado em suposta tentativa de assalto

Amigos e familiares do taxista morto (Emergencia190)

Revolta e muita dor na porta do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió. Tudo teve inicio com a chegada do corpo do taxista José Cícero Ferreira de Assis, 45, que morreu na manhã da sexta-feira (06) na área vermelha do Hospital Geral do Estado (HGE).

José Cícero foi baleado após reagir a um suposto assalto registrado na madrugada do último dia (29) em um dos trechos da Rua Formosa, no bairro do Prado, região Sul de Maceió. LEIA AQUI

Como se não bastasse a dor em perde-lo, familiares e amigos enfrentaram a burocracia para liberar o corpo do profissional. Devido ao não retorno dos médicos legistas do IML, que não aceitam trabalhar no prédio devido às precárias condições físicas, o corpo de José Cícero demorou ser entregue, aos parentes para que providenciassem o sepultamento.

Um grupo de taxistas chegou a iniciar um protesto na Praça dos Martírios, mas foram conscientizados por equipes do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar a deixarem o local e retornaram para o IML, onde ameaçaram invadir e retirar o corpo do companheiro.

Sem necropsia, o corpo de José Cícero foi liberado. Segundo a viúva do taxista, Vera Lúcia, o crime do marido ainda não foi esclarecido.

06 de Julho de 2012 • 16h12 | atualizado às 22h59

Por: Wadson Correia
Imagens: Gustavo Oliveira


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