domingo, 30 de julho de 2017

Prefeitura de Maceió promete fechar o cerco contra transportadores clandestinos

Rui Palmeira diz que SMTT vai deslocar agentes da Faixa Azul 

Ideia, segundo o prefeito Rui Palmeira, é deslocar agentes que atuam na Faixa Azul para outras áreas da cidade

O prefeito Rui Palmeira afirmou à reportagem da Rádio Gazeta, neste sábado (29), que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) vai intensificar, a partir da próxima semana, o combate a veículos que fazem transporte irregular de passageiros. A ideia é deslocar agentes que atuam na fiscalização da Faixa Azul para outros pontos da cidade.

"Nós realmente admitimos que há uma quantidade muito grande de clandestinos.  É um problema que nós temos na cidade. Nós temos um quantitativo de agentes reduzido. Como vocês sabem, a gente está implantando a fiscalização eletrônica, os radares na Faixa Azul. Com isso, os agentes de trânsito que trabalham naquela região serão deslocados para outras áreas da cidade, que têm sofrido com o transporte clandestino", explicou Palmeira.

De acordo com ele, esta é uma das formas que a Prefeitura encontrou para auxiliar nas negociações entre as empresas que fazem transporte coletivo na capital e os rodoviários. "A parte da prefeitura vai ser feita. A gente sabe que, infelizmente, isso [transporte clandestino] é um dos motivos para que as empresas não possam dar o reajuste que a categoria dos rodoviários precisa. Vamos intensificar a fiscalização a partir da próxima semana".

Na oportunidade, Rui Palmeira lamentou a falta de consenso entre empresas e rodoviários e afirmou que espera que o conflito seja solucionado o mais rápido possível. Ele lembrou que a Prefeitura intermediou duas reuniões ao longo da última semana, uma na segunda e outra na sexta-feira, para tentar promover um acordo entre os empresários e a categoria.

"É sempre muito ruim greve de rodoviários, porque prejudica 300, 400 mil pessoas que andam de ônibus todo dia em Maceió. Conversei com empresários. Conversei com rodoviários. Não conseguimos ajudar para que houvesse o entendimento. Eles vão agora à Justiça do Trabalho. Eu Espero que haja entendimento. A gente fica na torcida para não acontecer greve. Mas, claro, se acontecer, que haja o menor dano possível à população", ressaltou.

E completou: "Que seja definida uma conciliação o mais rápido possível por parte da Justiça do Trabalho e que a população não seja prejudicada. A gente está à disposição".


Por Gazetaweb, com Rádio Gazeta    29/07/2017 14h04

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