Rui Palmeira diz que SMTT vai deslocar agentes da Faixa Azul
Ideia, segundo o prefeito Rui
Palmeira, é deslocar agentes que atuam na Faixa Azul para outras áreas da
cidade
O prefeito Rui Palmeira afirmou à
reportagem da Rádio Gazeta, neste sábado (29), que a Superintendência Municipal
de Transportes e Trânsito (SMTT) vai intensificar, a partir da próxima semana,
o combate a veículos que fazem transporte irregular de passageiros. A ideia é
deslocar agentes que atuam na fiscalização da Faixa Azul para outros pontos da
cidade.
"Nós realmente admitimos que
há uma quantidade muito grande de clandestinos.
É um problema que nós temos na cidade. Nós temos um quantitativo de
agentes reduzido. Como vocês sabem, a gente está implantando a fiscalização
eletrônica, os radares na Faixa Azul. Com isso, os agentes de trânsito que
trabalham naquela região serão deslocados para outras áreas da cidade, que têm
sofrido com o transporte clandestino", explicou Palmeira.
De acordo com ele, esta é uma das
formas que a Prefeitura encontrou para auxiliar nas negociações entre as
empresas que fazem transporte coletivo na capital e os rodoviários. "A
parte da prefeitura vai ser feita. A gente sabe que, infelizmente, isso
[transporte clandestino] é um dos motivos para que as empresas não possam dar o
reajuste que a categoria dos rodoviários precisa. Vamos intensificar a
fiscalização a partir da próxima semana".
Na oportunidade, Rui Palmeira
lamentou a falta de consenso entre empresas e rodoviários e afirmou que espera
que o conflito seja solucionado o mais rápido possível. Ele lembrou que a
Prefeitura intermediou duas reuniões ao longo da última semana, uma na segunda
e outra na sexta-feira, para tentar promover um acordo entre os empresários e a
categoria.
"É sempre muito ruim greve de
rodoviários, porque prejudica 300, 400 mil pessoas que andam de ônibus todo dia
em Maceió. Conversei com empresários. Conversei com rodoviários. Não
conseguimos ajudar para que houvesse o entendimento. Eles vão agora à Justiça
do Trabalho. Eu Espero que haja entendimento. A gente fica na torcida para não
acontecer greve. Mas, claro, se acontecer, que haja o menor dano possível à
população", ressaltou.
E completou: "Que seja
definida uma conciliação o mais rápido possível por parte da Justiça do
Trabalho e que a população não seja prejudicada. A gente está à
disposição".
Por Gazetaweb, com Rádio
Gazeta 29/07/2017 14h04
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