domingo, 30 de novembro de 2014

Filas e reclamação marcam inspeção veicular do GNV em Maceió


Calendário de inspeção veicular provoca tumulto entre donos de veículos

Filas e mais filas de carros marcam a entrada de uma empresa de inspeção de gás natural veicular no Tabuleiro nesta quinta-feira (27). O motivo é a renovação do licenciamento e o recente aumento na fiscalização por parte do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT).

Outros dois estabelecimentos que funcionavam em Maceió foram descredenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com isso, o serviço de aferição do cilindro que garante a regularidade está trazendo uma série de transtornos para quem deixou para regularizar de última hora.

“Na realidade só tem esse lugar para realizar a renovação. Então são duas semanas nesse sufoco. Como o brasileiro sempre deixa para última hora, esta fila aqui poderia ter sido evitada se as pessoas tivessem realizado a inspeção antes. Eles tiveram o ano inteiro para isso”, destaca a gerente do estabelecimento Eliana Maria Lessa.


A inspeção demora de 40 a 50 minutos. Ainda de acordo com a gerente, a sobrecarga do serviço ocorreu nas últimas duas semanas após o aumento da fiscalização realizada pelos órgãos de trânsito. No estabelecimento de Eliana Maria, 20 a 22 carros aguardam diuturnamente para serem atendidos. “Chega muito carro aqui e com isso estou pedindo aos meus funcionários que dobrem suas atividades e fiquem até perto de meia-noite para atender a todos”, informa a gerente.

Entre os proprietários destes carros está o taxista Eraldo Júnior. O trabalhador informa à reportagem do Alagoas 24 Horas que espera há quase dez horas para ser atendido “É a primeira vez que passo por essa situação. Já teve confusão e tudo aqui e isso acaba sendo angustiante. Abri mão de um dia de trabalho para estar aqui”, diz Eraldo Júnior.

De acordo com o taxista, o trabalho diário atrapalhou a inspeção que poderia ter sido feita com mais antecedência. Mesmo assim, segundo o trabalhador, o valor cobrado atualmente é abusivo. “Antes eu pagava R$ 140 e agora estou pagando R$ 160 pelo serviço. Por ser o único estabelecimento que realiza a renovação do licenciamento aí eles podem cobrar quanto quiser”, reclama.

A Resolução 262/07 do Contran determina a vistoria obrigatória a cada 12 meses do licenciamento. O objetivo é atuar como prevenção a possíveis acidentes envolvendo o equipamento. Sem o licenciamento anual em dia, os proprietários não regularizados estão sujeitos a multa de natureza grave, além da apreensão do veículo e perda de cinco pontos na carteira.

12h37, 27 de Novembro de 2014

Milton Rodrigues

Alagoas24horas

Fonte:
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