Eles vão responder por homicídio
duplamente qualificado, por motivos torpe e que impossibilitou a defesa da
vítima, além de roubo.
Segundo investigações, taxista Edísio Correia Santos, 63,
foi assassinado por causa de uma briga de trânsito.
O Ministério Público de Alagoas
(MP-AL) denunciou quatro homens suspeitos na morte do taxista Edísio Correia Santos, em Maceió. Eles estão sendo acusados de homicídio duplamente
qualificado, por motivo torpe e que impossibilitou a defesa da vítima, além de
roubo.
A denúncia do promotor de justiça
Leonardo Novaes Bastos, da 49ª Promotoria de Justiça da capital, foi feita à
Justiça na segunda-feira (4), mas a informação só foi divulgada nesta terça
(5).
Os acusados são:
Wanderson Felipe, 23 anos;
Guilherme Vieira Ferreira, 18
anos;
Ralpho da Silva Gomes, 42 anos;
Welliton Henrique dos Santos, 20
anos.
Segundo o MP, o crime aconteceu
porque um dos réus, Welliton Henrique dos Santos, possuía desavenças pessoais
com a vítima, que foi assassinada com quatro tiros nas costas.
As investigações da Polícia Civil
revelam que uma briga por causa de um acidente de trânsito motivou o crime. Welliton, que é motociclista, bateu no táxi em que estavam Edísio e o filho dele.
Uma briga começou depois disso.
A partir daí, Welliton chamou
três conhecidos para assaltar o taxista, mas ele já tinha interesse de
assassiná-lo. briga por causa de um acidente de trânsito motivou o crime. Segundo a polícia, o homem que aparece no vídeo
é Guilherme Ferreira.
Em entrevista ao G1, a mãe de
Ferreira afirmou que o filho confessou que foi contratado para se livrar do
veículo de Santos, mas negou que tivesse matado o taxista.
Segundo a denúncia do MP, os acusados
agiram “de forma consciente, voluntária e com animus [vontade] de matar”.
“Ao chegarem no local do óbito,
os algozes ordenaram que ele saísse do veículo e, logo após, efetuaram quatro
disparos de arma de fogo nas costas dele, ocasionando sua morte. Como se não
bastasse, os acusados ainda subtraíram o automóvel, além do telefone, dinheiro
em espécie e outros bens”, diz um trecho da denúncia.
“Após as investigações da Polícia
Civil, que nos mostraram a dinâmica do crime e os depoimentos das testemunhas,
não restou ao Ministério Público nenhuma dúvida sobre a autoria delitiva do
homicídio”, disse o promotor Leonardo Novaes Bastos.
Por G1 AL
05/02/2019 14h52 Atualizado há 4 horas
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