domingo, 28 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
O TÁXI E A DEGRADAÇÃO VOLUNTÁRIA DO TRABALHO
Hoje, foi anunciado o reajuste no valor da bandeirada dos
táxis cariocas, que na próxima quarta-feira passará de R$ 5,40 para R$ 5,50, um
acréscimo de 10 centavos. Muitos taxistas foram contra o aumento, alegam que
perderão ainda mais usuários para o concorrente americano Uber, não levam em
conta o aumento de todos os insumos que envolvem a própria produção, que vão
desde a manutenção do automóvel até os inúmeros aumentos do combustível. Há de
se ressaltar que o último reajuste dos táxis no Rio ocorreu em 2016. Em 2017,
evitar a correção da tarifa foi a escolha sensata num momento em que a nossa
mídia colonizada ainda oferecia forte apoio à suposta inovação dos aplicativos
de transporte individual. Talvez, por falta de reflexão ou desespero, esses
taxistas que fomentam a depreciação do ofício ainda não tenham atinado que
aplicativos como o Uber se transformaram em bico ou complemento de renda para
aventureiros do trânsito; quando não é assim, serve de boia salva-vidas para
desempregados que não se importam em abrir mão de direitos e de mínimas
proteções trabalhistas. Já o táxi, para a maior parte dos permissionários, não
é um bico, é profissão.
Uma das poucas informações que o Uber disponibiliza diz que
o aplicativo assume somente a conexão, não se responsabilizando por nada mais.
Ou seja, ao Uber cabe o bônus da operação; passageiros e motoristas que arquem
com qualquer possível ônus. Não à toa que foi proibido em diversas cidades e
países da Europa (como os exemplos recentes de Londres e Dinamarca) e vem sendo
reavaliado também em Nova York.
Os taxistas justificam que rejeitar o reajuste sobre o atual
valor trabalhado seria uma estratégia de sobrevivência. Não é possível
estratégia contra uma multinacional que se baseia no pressuposto de regras
mínimas ou na total ausência delas, como ocorre no Rio de Janeiro. A
sobrevivência dos taxistas não está atrelada à efetivação ou não de um
reajuste, mas à coragem do Estado em enquadrar uma empresa de tecnologia que se
coloca acima da ordem urbana e social. A luta do taxista não deveria conter a
ideia de depredar sua qualidade de vida pela suposição de que mais vale
sobreviver do que garantir a dignidade. Uma batalha travada pela ótica dos
suicidas é uma guerra perdida.
Fato ainda pior na capital do Rio de Janeiro é testemunhar
uma luta interna promovida por alguns grupos de taxistas contra companheiros de
classe que insistem em preservar a dignidade do trabalho que escolheram para
ganhar a vida. É insano. Como é possível criticar alguém que tenta mostrar que
é preciso manter o amor-próprio antes de enfrentar um adversário?
O Uber é uma bolha que cresce sem controle, como bem
demonstrou um estudo realizado pela COPPE/UFRJ, seu destino é explodir em algum
ponto da curva. Em sites como o Reclame Aqui já acumula mais de 50 mil
denúncias; desvia a discussão sobre o transporte de massa; explora a mão de
obra terceirizando camelôs de asfalto sem licença; não aceita nenhuma relação
trabalhista com seus prestadores de serviço, mas recolhe deles 25% dos ganhos
da produção. Não há como manter uma mentira por muito tempo.
O que parece incomodar aos taxistas, mais do que o reajuste
aprovado, é a burocracia e os custos que derivam disso. São obrigados a pagar
200 reais pela troca do chip do taxímetro, mais as despesas do serviço e a taxa
do IPEM (Instituto de pesos e medidas). Ficam reféns de um cartel de
relojoeiros (empresas autorizadas que manipulam os taxímetros) e de uma romaria
que os faz perder um dia de batente em troca do certificado de fiscalização.
Isso, sim, deve ser questionado.
O embate dos taxistas contra a desapropriação da dignidade
do trabalho se tornou um símbolo de resistência que ganhou repercussão nacional
num país que está sendo vendido e recolonizado. Só os covardes se encolhem, a
vitória exige ousadia.
(por Alexandre Coslei)
https://www.facebook.com/coslei/posts/1776913015716455
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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
SMTT vai cassar mais de 60 'praças' de táxis nos próximos dias, em Maceió.
Taxistas estariam fazendo lotação,
o que não é permitido pela Lei Municipal; processos para revogar concessão
estão em tramitação.
O Superintendente Municipal de
Transporte e Trânsito, Antônio Moura, afirmou, na tarde desta quarta-feira, que
atualmente estão tramitando em Maceió, quase 70 processos para cassação de
praças de táxi. Esses taxistas estariam fazendo lotação, uma prática proibida
pela Lei municipal.
Praças são concessões públicas
concedidas a taxistas para a exploração de transporte de passageiros.
A cassação destas praças deve
começar a acontecer dentro de 20 dias, quando forem publicadas no Diário
Oficial do Município. "Os passageiros hoje estão buscando cada vez mais
agilidade no serviço, mas ao utilizarem transportes clandestinos, eles estão se
expondo a um risco, pois não há regulamentação nenhuma", alertou o
superintendente.
Segundo Antônio Moura, o motorista
que tiver o nome publicado poderá recorrer da cassação. "Enquanto
estiverem recorrendo, nada impede o motorista de rodar", explicou o
superintendente.
Além dos motoristas de táxis, vans
e microônibus que realizam o transporte clandestino de passageiros, ou se
desviam de suas rotas, também serão alvo de fiscalizações mais assíduas do
órgão de trânsito.
Estagiário sob supervisão da
editoria*
Vitor Menezes*
10/01/2018 - 16:16 - Atualizado em
10/01/2018 - 17:08
Fonte:
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Confira a documentação para autorização de motorista auxiliar de táxi
Os condutores que exercem a atividade de motorista auxiliar de táxi
deve obter também a permissão da Superintendência Municipal de Transporte e
Trânsito (SMTT), a fim de estar também regularizado com o órgão.
A SMTT orienta que vá ao órgão para fazer o registro e o curso de
capacitação. Após conclusão do curso de capacitação é necessário que haja o
pagamento de uma taxa no valor de R$ 8,00. E em seguida, com o certificado do
curso e o comprovante de pagamento da taxa em mãos, o interessado deve
comparecer ao guichê de atendimento portando os seguintes documentos: carteira
de habilitação com atividade remunerada, comprovante de residência e
antecedentes criminais.
O cadastro é realizado e o solicitante já recebe na hora a sua
autorização para exercer a atividade de motorista auxiliar de táxi, que é
válida por um ano.
Novo curso de capacitação
Neste ano, a SMTT fará uma mudança na grade de programação do curso de
capacitação para motoristas taxistas e auxiliares.
Adaptando-se à legislação vigente, o curso, que é válido para a
renovação da permissão, terá duração de 8 horas. As aulas passarão a ser
realizadas pela manhã, das 8h às 12h, e pela tarde, das 13h30 às17h.
O curso de capacitação 2018 está previsto para ter início no dia 09 de
janeiro e vai até novembro com o objetivo de atender os cerca de 3 mil taxistas
permissionários em Maceió.
04/01/2018 - 12:25
Ascom SMTT
Fonte:
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