quinta-feira, 31 de março de 2016

FAIXA AZUL é autorizada para o TÁXI URBANO independente da prestação de serviço

SINDICATO ATIVO

Atendo ao pedido deste SINDICATO DOS TAXISTAS, formulado através do seu diretor THIAGO HOLANDA, a SMTT de Maceió, autorizou o uso INDEPENDENTE DA EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO do espaço denominado de “FAIXA AZUL”, que ate hoje somente era autorizada quando ocupado.

PORTARIA Nº. 054 MACEIÓ/AL, 30 DE MARÇO DE 2016.

O Superintendente da SMTT – Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº. 6.047, de 02 de Janeiro de 2001, e

CONSIDERANDO que compete ao Município legislar sobre assunto de interesse local, nos termos do inciso I do art. 30 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que compete ao MUNICÍPIO DE MACEIÓ organizar, promover, controlar e fiscalizar o trânsito de veículos conforme dispõe o art. 24, incisos II e XVI, do CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, bem como o serviço público de transporte remunerado de passageiros em seu território nos termos do inciso VI do art. 6 da Lei Orgânica do Município de Maceió, bem como o inciso II, XXII e seguintes da Lei Municipal nº. 4675/1997;

CONSIDERANDO que os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de passageiros, deverão satisfazer às condições técnicas estabelecidas pelo poder competente para autorizar, permitir ou conceder a exploração dessa atividade conforme estabelecido pelo art. 107 do CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO;

CONSIDERANDO o teor da Portaria SMTT nº. 157/2014, publicada no Diário Oficial do Município - DOM de 13 de Maio de 2014, e da Portaria SMTT nº. 150/2015, publicada no Diário Oficial do Município - DOM de 01 de Julho de 2015, ambas regulamentando o devido uso das faixas de uso exclusivo do Transporte Público Coletivo de Passageiros cadastrados na SMTT (faixa azul);

CONSIDERANDO a contínua necessidade da adoção de medidas para a evolução e melhoria da fluidez do trânsito no âmbito do MUNICÍPIO DE MACEIÓ;

CONSIDERANDO que é autorizado ao Superintendente da SMTT baixar normas complementares de matérias concernentes às suas atribuições, por força do art. 210 e 211 do Decreto Municipal nº. 5.669/1997;

RESOLVE:

Art. 1º. Autorizar o uso das faixas exclusivas do TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE PASSAGEIROS, presentes no MUNICÍPIO DE MACEIÓ, aos permissionários da prestação de serviço público de transporte remunerado de passageiros na modalidade individual urbano (táxi), cadastrados na SMTT, independentemente da efetiva prestação do serviço.

Art. 2º. Revogam-se as disposições específicas em contrário.

Art. 3º. Esta Portaria entre em vigor na data da sua publicação.

Publique-se e cumpra-se.
Maceió/AL, 30 de Março de 2016.
TÁCIO MELO DA SILVEIRA
Superintendente/SMTT

Fonte:
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quarta-feira, 30 de março de 2016

Taxistas têm até terça para realizar verificação dos taxímetros

Proprietário que não cumprir o prazo estará sujeito a penalidades

Inmeq alerta que taxistas de Maceió têm até o dia 5 de abril para realizar verificação dos taxímetros

A poucos dias para o encerramento do prazo de verificação dos taxímetros, o Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq-AL) contabilizou nesta quarta-feira (30)  a aferição de 2.505 veículos. Com uma frota de pouco mais de 3 mil táxis em Maceió, o instituto vem cumprindo o cronograma, disponibilizando diariamente cerca de quatro equipes para realizar o trabalho.

Durante este mês de março, o instituto ofertou 200 vagas por dia para aferições. “O serviço está sendo realizado dentro do prazo e acreditamos que os dias restantes são suficientes para atender a todos os taxistas que faltam fazer a verificação, sem prejuízo para eles e para os usuários”, afirmou o diretor técnico André Marsiglia.

De acordo com a diretoria técnica do Inmeq, o agendamento ocorrerá normalmente até o dia 5 de abril. Após está data, o taxista poderá sofrer penalidades prevista em lei e, na falta de justificativa, receber multa por descumprimento de prazo. O instituto ressalta ainda que o proprietário pode apresentar justificativa por escrito até o termino das verificações.

O instituto reforça que para fazer a verificação o taxista deve agendar, através do site ‘servicos.inmetro.rs.gov.br’, pagar a guia de recolhimento da união (GRU), no valor de R$ 51,96, ir até uma oficina de sua escolha para realizar a alteração dos dados no equipamento e, no dia agendado, comparecer na pista de aferição, na Avenida Senador Rui Palmeira, bairro Trapiche da Barra, em frente ao campo do Fortaleza.

30 Março de 2016 - 14:52

Agência Alagoas         
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Entrevista - Thiago Holanda - Taxista

O perigo de ser taxista em Maceió

Só em fevereiro, dois taxistas foram assassinados na capital durante o trabalho. O taxista Thiago Holanda já foi vítima de dois sequestros e sete assaltos

Thiago Holanda reconstitui a posição que os bandidos pediram para ele ficar durante o sequestro

Quem tem condições de pagar por uma corrida de táxi não pensa duas vezes entre essa opção ou utilizar um ônibus, principalmente à noite. Além do conforto e agilidade, a segurança conta bastante nessa decisão. Mas o que pouca gente se dá conta é o risco em ser taxista em Maceió no período noturno.

Além de estarem entregues à própria sorte, os taxistas são um atrativo para criminosos. Eles portam dinheiro vivo e estão sozinhos dentro dos veículos. Mesmo os que trabalham com empresas de serviço radiofônico, em algum momento, saem dos pontos de apoio. São alvos relativamente fáceis e, por causa disso, sequestros rápidos e assassinatos não são raros na capital alagoana.

O taxista Thiago Holanda, de 36 anos de idade, já foi assaltado sete vezes e sequestrado duas vezes exercendo a profissão. Taxista há 19 anos, o último sequestro que sofreu foi no dia 10 de janeiro de 2014. Thiago apanhou, foi forçado a ficar apenas de cueca e teve uma arma apontada para si durante horas. Mesmo com mais de dois anos da traumática experiência, ele ainda está bastante abalado com o ocorrido. O sequestro ocorreu no bairro do Clima Bom, parte alta de Maceió. Thiago lembra que tinha acabado de comprar um carro e, ao parar em uma das ruas do bairro, foi abordado pelos sequestradores.

“Desci do carro, abri a mala e tirei algumas coisas dela. Quando eu virei, vi três caras correndo. Quando chegaram perto, disseram que se tratava de um sequestro. Dois deles estavam armados e um encostou a arma na minha cintura. Eu disse para levarem o carro, mas não quiseram. Apontaram a arma para minha cabeça e perguntaram se eu queria morrer. Foi um pesadelo”, relata Thiago. O taxista conta que foi obrigado a entrar no carro junto com os três sequestradores. Na ocasião da abordagem, Thiago estava com mais uma pessoa, mas ele conseguiu convencê-los a deixá-la livre.

  Foto: Adailson Calheiros


“Tinha um que era o mais violento. Eu estava no banco de trás explicando como saía do Clima Bom e ele estava no banco da frente, do passageiro, e ficava repetindo: 'Você é cheio de moral, não é?'. Ele me deu uma coronhada na cabeça que o sangue escorreu. Não sei como a arma não disparou”, lembra. Durante o sequestro, os criminosos pediram para Thiago tirar a roupa. Enquanto fazia o que mandavam, o taxista recebeu outro golpe na cabeça. Um terceiro golpe foi desferido na Ladeira do Catolé, a caminho de Satuba. Quando pediram o telefone celular de Thiago, os três criminosos viram as fotos de suas duas filhas pequenas.

“Então eu disse: olha aí as fotos das minhas filhas. Eu sou pai de família, rapaz, pode levar o carro, me deixe aqui, me solte aqui. Eles só respondiam 'não'. Mandaram eu cruzar as pernas, cruzar as mãos e baixar a cabeça. O que estava do meu lado botou a mão em cima da minha e ficou com o revólver apontado para minha cabeça e para o meu peito. Uma hora o telefone tocou e um deles colocou a arma na minha boca e disse que, se atendesse, morreria”, recorda o taxista, com a voz embargada.

Thiago lembra que os bandidos disseram que tinham ido ao Clima Bom para matar um traficante da área, mas tudo deu errado. Inicialmente, o trio roubou outro carro, mas ele quebrou perto de onde o taxista tinha parado.

FUGA

O taxista conseguiu fugir dos sequestradores após o táxi ter entrado em um canavial no município de Cajueiro e ter estancado. Nesse momento, relata Thiago, os três criminosos começaram a discutir e um deles disse ter visto a polícia se aproximar.

“No início eu não me mexia porque eles disseram que me soltariam em São Miguel dos Campos, mas, no desespero, aproveitei a oportunidade e saí correndo. Um deles deu um tiro para cima. Nessa hora me joguei numa ribanceira. Estava só de cueca. Quando percebi, eles tinham ido embora com meu carro. Fui até a pista e caminhei por um bom tempo. No caminho, eu bebi uma água que estava no chão. Era mais lama que água, na verdade. Bebi lama com sangue que escorria da minha cabeça”, lembra.

Thiago conta que decidiu ir mais adiante e foi quando se deparou com um sítio. O taxista, no auge do desespero, passou por baixo da cerca e começou a gritar por ajuda dentro da propriedade. Ele viu que o caseiro estava no local, porém, por medo da situação, não abriu a porta. O proprietário do sítio, depois de ser avisado pelo caseiro, chegou com arma em punho e perguntou o que Thiago fazia por lá. “Contei tudo o que tinha acontecido comigo. Aí ele chamou a polícia, que me levou para o Pronto-Socorro de Cajueiro”.

O táxi de Thiago foi encontrado ainda no município de Cajueiro, na região da Usina Capricho. Thiago relata que desmaiou ao ver o veículo novamente. O carro estava sem o estepe e sem vários objetos do taxista, como os celulares, por exemplo. E, para completar seu martírio, o taxista lembra que, apesar de dois sequestradores terem sido presos, os bandidos foram soltos pela Polícia Civil.

“Fui até a sede do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods). Eles [sequestradores] foram identificados por fotografias, mas foram soltos porque, segundo o delegado de Capela, ninguém apareceu em sua delegacia para dar testemunho. O pessoal do Ciods me disse que a identificação por foto bastava. Soube que, durante o interrogatório, eles afirmaram até ter me matado”, diz Thiago.


O taxista Thiago Holanda conta que apanhou dos criminosos várias vezes durante o sequestro (Foto: Adailson Calheiros)

DANOS PSICOLÓGICOS

Para o psicólogo Raffael Gonçalves, uma experiência como a que Thiago passou deixa várias sequelas. Porém, sua intensidade depende dos aspectos cognitivos das vítimas de sequestros.

“De um modo geral, as consequências que são mais típicas são transtorno do estresse pós-traumático, que tem como sintomas a reexperiência através de pesadelos, lembranças espontâneas, involuntárias, entre outras formas de se reviver o ocorrido. Fuga e esquivas que levam ao isolamento social na tentativa de se evitar qualquer condição que traga à tona o fato traumático que se viveu. Distanciamento emocional com diminuição da afetividade por pessoas, atividades de lazer e redução da libido”, explica Raffael.

O psicólogo ressalta que há outros danos possíveis como episódios de pânico, distúrbios do sono e hipervigilância. “E quando o sequestro acontece no exercício do trabalho, além de toda essa gama de consequências, se desenvolvem traumas restritivos ao ambiente. Síndrome do pânico e de perseguição, que, na realidade, são projeções dos traumas do próprio sequestro, são os mais comuns”, explica o psicólogo.

TRABALHO NOTURNO

Segundo o Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintaxi/AL), há, em Maceió, 3.054 taxistas. Destes, pelo menos 1.000 atuam no período noturno.

Segundo Fernando Ferreira, secretário-geral do Sintaxi/AL, somente em 2015, cinco taxistas foram assassinados em Maceió enquanto exerciam a profissão. Em 2016, dois casos já foram registrados no mês de fevereiro. “A violência assusta por causa dos pequenos furtos, ou seja, levam o dinheiro ou o celular do taxista. O profissional fica com medo, em um furto desses, de o criminoso ter uma reação inesperada e acontecer o mal maior”, diz.


Fernando Ferreira diz que taxistas podem registrar os crimes no próprio sindicato (Foto: Adailson Calheiros)

Ele relata que muitos taxistas não vão à polícia registrar os crimes que sofreram por causa da burocracia e muitos alegam que não vão recuperar o que perderam de volta. Entretanto, o secretário-geral do sindicato discorda desse comportamento. “Eu aconselho que se vá à polícia registrar o crime, pois ela trabalha com informações. E se mesmo assim o colega não quiser, ele pode fazer a denúncia aqui no sindicato que nós encaminhamos à Secretaria de Segurança Pública”, garante Fernando.

ASSASSINATOS

Não é raridade um taxista ser assassinado em Maceió. Em 2016, somente no mês de fevereiro, dois foram mortos. Vítima de latrocínio, José Manoel Fungêncio, então com 60 anos de idade, foi encontrado morto – dentro do carro e com o motor ligado – na Ponte Divaldo Suruagy, saída sul da capital alagoana, com um tiro na cabeça.

Três dias depois, o taxista Gilmarcos de Carvalho Silva, então com 41 anos, foi encontrado morto no bairro de Clima Bom, parte alta de Maceió. Quando os policiais chegaram até o local, o taxímetro estava ligado e marcando R$ 64,00. Alguns dos crimes cometidos contra taxistas são brutais.

Em 1º de março de 2015, Anderson Soares da Silva Martins, então com 29 anos, foi assassinado com 10 tiros. Ele foi encontrado no Campo do Vasco, no bairro Petrópolis, parte alta de Maceió.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), não há dados específicos sobre crimes cometidos contra taxistas. E, conforme afirma o secretário-geral do Sintaxi, Fernando Ferreira, muitos taxistas não realizam denúncias à polícia, o que dificulta ainda mais a realização de levantamento estatístico.

TECNOLOGIA

Segundo Fernando Ferreira, os taxistas estão buscando apoio em novas tecnologias para manterem-se em comunicação permanente, como a utilização de grupos no WhatsApp. Assim, diz o dirigente sindical, a categoria pode ficar sabendo de eventuais problemas que algum colega estaria sofrendo. “A finalidade é socorrer algum taxista que esteja sendo assaltado ou ameaçado de alguma forma. Assim, alguém aciona a polícia e o profissional pode ser salvo a tempo”, diz Fernando.

De acordo com o secretário-geral, os aplicativos só têm a somar com o rádio do táxi quando o quesito é segurança. Antes, segundo ele, achava-se que bastava estar participando de um serviço de rádio que já se estaria seguro. “No dia 13 de março, um taxista foi sequestrado na parte alta de Maceió, ali perto do Canaã. Os bandidos usaram o táxi para tentar cometer um homicídio. O taxista teve que ficar calado, dirigiu o carro, mas com a ajuda do Whatsapp, um colega foi passando a informação para outro e o assunto chegou até a polícia, que conseguiu abordar o veículo e parar a ação criminosa”, relata Fernando. Para ele, não falta policiamento, e sim um trabalho mais específico com os taxistas e a criação de formas de manter a categoria em contato com a polícia.

Rívison Batista / Carlos Amaral 29 Março de 2016 - 18:35
   
Foto: Adailson Calheiros

Fonte:

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Violência contra taxistas preocupa

MOBILIZAÇÃO. Sindicato cobra medidas de segurança ao governo

Taxistas têm sido alvos fáceis da criminalidade em Alagoas. Somente no primeiro trimestre de 2016, segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintáxi), três trabalhadores já foram assassinados, mesmo número registrado em todo o ano de 2015.

Para o presidente do Sintáxi, Ubiraci Correia, o número é considerado “altíssimo”, já que ainda restam nove meses para o término do corrente ano. “Tivemos uma morte em cada mês do ano, o que justifica a nossa preocupação”, ressaltou o sindicalista.

Para discutir alternativas de combate à violência, representantes do sindicato chegaram a se reunir com o novo secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Lima Júnior, ainda durante a sua posse. Naquela oportunidade, os taxistas debateram a implantação de um sistema de rastreamento dos veículos, com botões de pânico conectados ao Centro Integrado de Operações da Segurança Pública – de modo que o motorista possa acionar a PM em situações suspeitas.

Ontem, o secretário de Segurança Pública destacou que os taxistas, de fato, necessitam de proteção, já que a profissão pode ser considerada de risco, em virtude da exposição, diária, à grande quantidade de pessoas. “É uma categoria que necessita de apoio. Vamos marcar uma reunião para a próxima semana, a fim de que possamos discutir a questão do rastreamento e demais assuntos de interesse dos taxistas”, completou.

MACEIÓ, QUARTA-FEIRA     

EDIÇÃO DE 30 DE MARCO DE 2016

Fonte:
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terça-feira, 29 de março de 2016

Em 3 meses, mortes de taxistas já superam nº registrado em todo o ano de 2015

Taxistas seguem sendo presas fáceis da criminalidade em Maceió

Segundo dados do Sintaxi, três homicídios foram registrados somente no primeiro trimestre deste ano; "Número é altíssimo", diz sindicato. 

A violência segue a preocupar quem precisa percorrer as ruas da capital e interior para garantir o próprio sustento. É que os taxistas têm sido alvos fáceis da criminalidade em Alagoas. Somente no primeiro trimestre de 2016, segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintaxi), três trabalhadores já foram assassinados, mesmo número registrado em todo o ano de 2015.

Para o presidente do Sintaxi, Ubiraci Correia, o número é considerado "altíssimo", já que ainda restam nove meses para o término do corrente ano. "Tivemos uma morte em cada mês do ano, o que justifica a nossa preocupação", ressaltou o sindicalista.

E para discutir alternativas de combate à violência, representantes do Sintaxi chegaram a ser reunir com o novo secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Lima Júnior, ainda durante a sua posse. Naquela oportunidade, os taxistas debateram a implantação de um sistema de rastreamento nos veículos, com botões de pânico conectados ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) - de modo que o motorista possa acionar a PM em situações suspeitas.

Nesta terça, o secretário de Segurança conversou com a Gazetaweb e destacou que os taxistas, de fato, necessitam de proteção, já que a profissão pode ser considerada de risco, em virtude da exposição, diária, à grande quantidade de pessoas. "É uma categoria que necessita de apoio. Vamos marcar uma reunião para a próxima semana, a fim de que que possamos discutir a questão do rastreamento e demais assuntos de interesse dos taxistas", completou.

Na madrugada dessa segunda-feira (28), mais um taxista foi assassinado a tiros, desta vez no Pontal da Barra, parte baixa de Maceió, onde Cícero Mariano, de 62 anos, teria sido vítima de latrocínio.


Por Pedro Ferro | Portal Gazetaweb.com    

29/03/2016 15h26 - Atualizada às 29/03/2016 15h57

Fonte:


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segunda-feira, 28 de março de 2016

Taxista é assassinado a tiros no bairro do Trapiche da Barra


Veículo da vítima foi encontrado em outra área do mesmo bairro; polícia investigará possível latrocínio

Um taxista foi assassinado, na noite desse domingo (27), no bairro Trapiche da Barra, em Maceió, em uma suposta tentativa de roubo. Seu corpo foi achado por pessoas que faziam caminhada pelas imediações da Braskem, no bairro do Trapiche da Barra, e acionaram a polícia.

Segundo informações do tenente Rodrigues, do 1º Batalhão, o corpo estava de bruços e sem camisa, com ferimentos no tórax, rosto e braço esquerdo. Ele foi identificado como o taxista Cicero Mariano, de 62 anos.

Ainda de acordo com o tenente, o táxi da vítima foi encontrado no mesmo bairro, horas depois, durante rondas feitas pela guarnição. "Tudo indica que ele teria sofrido um assalto, mas a polícia civil irá investigar o caso", explicou.

28/03/2016 7h46

Da Redação

Fonte:



quinta-feira, 17 de março de 2016

Reunião marca processo de implantação do taxímetro nos veículos de São Miguel


Foi realizada nesta quarta-feira, 16, a primeira reunião dos taxistas de São Miguel dos Campos, na sala de reuniões da empresa Prismel, promovida pelo Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi-AL) com a finalidade de melhorar o atendimento e serviço de táxi para a população.


Reunião com taxista realizada por Sintaxi-AL (Foto: Emerson Tiago/AlagoasNT)



Participaram da reunião praticamente todos os taxistas do município, além da presença do Vereador Jalmir Santos, esteve na sala uma equipe especializada na venda dos veículos, Thiago Alves, Luana, Elaine e Aroldo. Na oportunidade foram discutidas questões como a instalação de taxímetros, fiscalização no município, viagens a Maceió além da renovação dos veículos e outros assuntos.

A conhecida Lei do Taxista (nº 12.468), regulamenta direitos e deveres dos profissionais, e no Artigo 8, estabelece que os municípios com mais de 50 mil habitantes, são obrigados a usar o taxímetro. O equipamento eletrônico é responsável por calcular o valor a ser cobrado pela distância percorrida.

O Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintaxi) e membros do Executivo estiveram presentes para debater duas pautas, sendo a primeira, o taxímetro e a segunda, a questão da renovação dos veículos, que podem dar mais segurança e conforto aos passageiros, mais outros pontos foram discutidos.



A pauta do taxímetro, foi em decorrência da Lei Federal, já em vigor, que obriga os municípios com mais de 50 mil habitantes fazer uso do equipamento, mais nada disso seria possível se o empresário Dr. Luiz Jatobá não tivesse buscado para a categoria essa regularização.

Agora a categoria depende apenas de um decreto do município, que é feito pelo superintendente de transporte e trânsito, Antônio Ramos, que segundo o presidente Bira, Ramos não colocará obstáculos e amanhã mesmo estará assinando e enviando a documentação para a capital.

“Estávamos dependendo de um decreto do município, estabelecendo que os profissionais atendessem a determinação da União. Então, a reunião foi bastante proveitosa. Não queremos causar prejuízo para a categoria, nem tão pouco, para o consumidor. E a partir de amanhã, tem início o processo de implantação do equipamento para os taxistas de São Miguel dos Campos”, pontuou o presidente.



                               Presidente do Sintaxi – Bira

A entidade maior dos taxistas de Alagoas, por possuir uma oficina com técnicos especializados e credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), vai adquirir os taxímetros e ficar responsável pela sua instalação e aferição.

No encontro desta quarta, ficou definido que o Sintaxi vai comprar, instalar e aferir os equipamentos. A oficina é em Maceió, mas, mesmo assim o presidente deixou aberto a categoria buscar o equipamento com outras empresas.

 Valor

A bandeira vai custar de R$ 4,95, a descolada como é chamada. E o custo por quilômetro, vai ser estudado, mais o presidente espera colocar os valores de Maceió em São Miguel, mais tudo será estudado. “Queremos colocar os valores de Maceió e deixar tudo padrão, e vai ser melhor para o miguelense”, afirmou o presidente.

O taxista Jorge, retrucou afirmando que São Miguel, não era Maceió em se tratando de movimento: “O senhor sabe que o movimento em São Miguel, é fraco e temos uma concorrência forte, os motos-taxistas, eles cobram apenas R$3,00 (três reais)”. Afirmou o taxista.


                                Taxista George

O presidente Bira concordou, mais disse que estava dando o valor para não precisar trocar o chip do taxímetro, que é cobrado normalmente R$140,00 (Cento e quarenta reais), mais pelo sindicato ficaria em torno de R$ 73,00 (Setenta e tres reais), e afirmou que até mesmo os mototaxistas iriam usar o taxímetro, e que já estava sendo testado em Palmeiras dos Índios.

Se tudo ocorrer como planejado, ainda este ano, todos os veículos com alvará para prestar o serviço de transporte de passageiros de São Miguel, serão dotados de taxímetro.

“A classe não quer causar prejuízo para ninguém. Queremos cumprir com a Lei e trabalhar regulamentado”, garantiu o sindicalista.

Segunda pauta

Ainda no encontro, foi exposto aos profissionais de São Miguel, que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), não pode apreender os táxis do interior que fazem o percurso para a capital.

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), por unanimidade de votos, de um colegiado composto por 11 desembargadores, nove foram favoráveis à categoria dos taxistas. Eles concluíram que a Arsal não  apreender os táxis do interior que vão a capital. Eles estavam agindo arbitrariamente. “Não estamos infringindo nenhuma Lei, apenas trabalhando para sustentar as nossas famílias. E o Poder Judiciário, garantiu o nosso direito”, concluiu o presidente do Sintaxi (ATP), Bira.


Por fim, o Secretário Geral do Sindicato, Fernando Ferreira, a reportagem do AlagoasNT, falou da importância da regularização e da renovação dos veículos da categoria, além de citar a filiação do grupo ao Sindicato através da Associação dos Taxistas de São Miguel dos Campos, falou ainda do apoio do vereador Jalmir, que é fundamental a categoria.

O vereador Jalmir Santos, motivou a categoria e conseguiu na reunião baixar o valor de filiação junto ao presidente Bira, o valor seria de R$ 150,00 (Cento e Cinquenta reais) e ficou num valor promocional de R$ 100,00 (Cem reais), e ainda disse que daria mais R$ 30,00 (trinta reais) e sortearia dois associados por mês, pagando a mensalidade até Dezembro.

A reportagem perguntou aos taxistas Jose, Izidio, Jaedson e Marciano, se gostaram da reunião, e todos foram bem enfáticos em relação a resposta, “foi muito bom, aprendemos muito e claro que ficamos mais felizes, pois Não podemos esquecer da Prismel que esta sempre nos apoiando”.

Curta a página oficial AlagoasNT no Facebook e@alagoasNT no Twitter.

mar. 17, 2016    

Fonte:
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domingo, 13 de março de 2016

Deputados lançam frente parlamentar em defesa dos taxistas

DIRETO DE BRASILIA                       

Frente pretende unir forças com os taxistas na luta contra o Uber

Foi lançada nesta semana a Frente Parlamentar em Defesa dos Interesses da Classe dos Taxistas. A frente pretende apoiar as ações políticas e legislativas em defesa da profissão, promovendo o aprimoramento das leis que normatizam a atividade e contribuindo para melhorar as condições de trabalho e qualidade de vida dos taxistas.

“A concessão do táxi é do poder público municipal, mas é urgente que nós, deputados federais, façamos uma lei federal para regulamentação”, disse deputado o Alfredo Kaefer (PSL-PR).

Para o parlamentar, é preciso que toda profissão seja regulamentada. “Hoje temos um embate com o Uber, um grupo que deseja prestar esse serviço de transporte, mas que não se submete às regras. Nesse caso, temos que ser radicalmente contra”, afirmou Kaefer.

Segundo o deputado, a frente pretende unir forças com os taxistas na luta contra o Uber, empresa que gerencia um aplicativo para dispositivos móveis que conecta usuários a condutores.

Publicado Domingo, 13 de Março de 2016, às 06:14 | Cenário MT com Câmara dos Deputados

Fonte:
http://www.cenariomt.com.br/noticia/510513/deputados-lancam-frente-parlamentar-em-defesa-dos-taxistas.html

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Criminosos sequestram taxista e tentam matar duas pessoas

Um taxista foi feito refém na tarde desse sábado (12) por um bando criminoso, no bairro do Canaã, parte alta de Maceió.

Segundo informações do relatório do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), os criminosos  - identificados como Tatiana Matias, de 21 anos, José Lucas, de 21 anos e dois menores se passaram por passageiros e durante a corrida pediram para que o taxista os levasse para uma rua no bairro do Canaã.

Ainda de acordo com informações do Ciods, ao chegar em um determinado trecho da rua, o grupo criminoso rendeu o taxista e pediu para que ele parasse o veículo. Dois dos quatro ocupantes do veículo desceram do carro e atiraram contra dois transeuntes que estavam no local.

As vítimas, que foram identificadas como Severino Oscar da Silva, 41 e Gênesis Marlon de Lima, 21 anos, foram socorridas ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra.

Mesmo rendido pelo grupo criminoso, o taxista avistou uma guarnição que passava na região e parou o veículo para chamar a atenção dos militares. Com a ação, os militares perceberam o sinal  do taxista e os criminosos foram capturados.

Os presos e os menores de idade apreendidos foram levados para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol. Já o taxista prestou depoimento ao delegado plantonista.

13/03/2016 7h41

Fonte:
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sexta-feira, 11 de março de 2016

Reunião discute criação de lei municipal para regulamentar o serviço de taxi


Na noite da última quinta (10), o prefeito Joaquim Beltrão se reuniu com representantes das associações de taxistas do município, e do Sindicato dos Taxistas (Bira e Fernando) na Câmara de Vereadores, para discutir a criação da lei municipal que regulamenta a profissão e contempla ações de valorização da categoria. Questões como o passe ou sucessão de linhas a terceiros, instalação de taxímetro nos veículos e controle de concorrência foram debatidas e deverão ser abordadas no projeto.



Durante o encontro, o prefeito Joaquim Beltrão sugeriu a unificação das associações existentes na cidade para dar agilidade aos processos e fortalecer os movimentos sindicais. Na próxima reunião, agendada para abril, o escopo da Lei será analisado para novas deliberações.


Fonte:

SECOM CORURIPE

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terça-feira, 8 de março de 2016

Taxistas de Maceió já podem realizar verificação anual dos taxímetros


Instituto de Metrologia realizará a inspeção obrigatória até 5 de abril.

São 200 vagas por dia e carros verificados poderão adotar novos preços.

Táxis de Maceió devem passar por verificação anual do taxímetro

A partir desta segunda-feira (7) os taxistas de Maceió já podem realizar a verificação anual dos taxímetros e atualizar os valores da tarifa, que foi ajustada em fevereiro. A checagem é feita pelo Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq-AL) e somente os taxímetros que não apresentarem problemas podem ser atualizado para o novo preço da bandeirada.

No site do Inmeq é possível agendar a data de preferência para a verificação, mas é preciso ficar atento ao prazo, que vai até 5 de abril, e à quantidade de vagas, já que são 200 por dia.

No dia escolhido o taxista deve comparecer à pista com a atualização dos dados no equipamento, comprovante de pagamento da taxa de serviço, comprovante da última aferição e a vistoria da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Para o proprietário impossibilitado de renovar a verificação, o instituto pede que se apresente justificativa por escrito ao departamento responsável, na sede do órgão. A perda do prazo acarretará em penalidades previstas em lei.

Novos valores

A portaria n° 015/2016 da SMTT, foi publicada em 2 de fevereiro deste ano, e estabelece novos valores para o serviço de táxi em Maceió. Com a mudança, a bandeirada sobre para R$ 4,79, o Km percorrido na bandeira 1 passa a ser de R$ 2,63, o Km percorrido na bandeira 2 fica em R$ 3,15 e a hora parada no valor de R$ 15,82. Porém, o valor da tarifa só passa a valer para os veículos que não apresentarem problemas no equipamento durante os testes realizados por técnicos do Instituto.

Táxis de Maceió (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

07/03/2016 21h55 - Atualizado em 07/03/2016 21h55

Do G1 AL

Fonte:
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2016/03/taxistas-de-maceio-ja-podem-realizar-verificacao-anual-dos-taximetros.html
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