quinta-feira, 30 de maio de 2013

Táxis de São Paulo e Salvador ganham Wi-Fi grátis e tablet

Rio e Brasília também terão web móvel em táxis; em Salvador, já são 200.

Tablet instalado em táxis de SP funciona como roteador; na tela, o aplicativo Waze funcionando.


Os táxis de São Paulo estão virando pontos ambulantes de acesso à internet via wi-fi. Um projeto, já em andamento, prevê que cerca de 10% da frota paulistana esteja conectada na para a Copa do Mundo de 2014. Salvador, Rio de Janeiro e Brasília também fazem parte do projeto.

A iniciativa, anunciada em 17 de maio, começou com dez carros. Os veículos são equipados com tablets instalados nas costas do encosto do banco do carona. O aparelho pode ser utilizado pelos passageiros, mas também funciona como roteador.

Gratuito aos passageiros, o acesso à internet móvel é feito por meio de senha e dura 15 minutos. Ao final do período, a conexão pode ser renovada. A velocidade é de 5 megabits por segundo (Mbps), diz o taxista Marcos Tadeu Mendes Peixoto, diretor do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi do Município de São Paulo (Simtetaxis).

Em junho, o número de táxis equipados subirá para 500 e, até a Copa do Mundo, que começa em junho de 2014, serão 3,5 mil. A frota de São Paulo tem 33,8 mil veículos.

Segundo a Comtecno, empresa baiana responsável pelo projeto, Salvador já possui 200 táxis rodando com wi-fi. Até a Copa, serão 500. De acordo com João Carlos Passos, diretor comercial da companhia, até 2014, o Rio de Janeiro terá 2 mil veículos e Brasília, 700.

“A prioridade são essas cidades porque tem maior demanda e são os principais portões de entrada de turistas. Mas não descartamos outras cidades”, afirmou Passos ao G1. Os veículos que possuírem o equipamento serão identificados com o adesivo oficial da Copa do Mundo.

Google Tradutor e Waze

“Vai proporcionar um melhor serviço para aquele passageiro que não sabe falar nossa língua, pois o tablet pode funcionar como um tradutor”, disse Daniel Teles, diretor do Departamento de Transporte de Passageiros de São Paulo.

“Agora, o taxista vai poder pegar japonês, chinês e até coreano”, comentou o taxista Vanderlei Machado. Tanto Teles quanto Peixoto se referem ao aplicativo Google Tradutor, instalado no tablet e ao qual os passageiros terão acesso.

Segundo Passos, há negociações para incluir outros serviços da empresa, como o Maps, e já está fechada a entrada de “outro tradutor de idioma, mais completo, com frases inteiras pré-determinadas”.

Na avaliação da entidade dos taxistas, a iniciativa também tem a função de melhorar a imagem do Brasil perante estrangeiros. “O primeiro contato com que as pessoas de fora têm é com o taxista”, afirmou Euclésio Capelato, o “Neno”, secretário-geral do Simtetaxis.

O aparelho já conta com o Waze, uma rede social de sugestão de itinerários e informações do trânsito, e com aplicativos de notícias como o do UOL.

A Comtecno venceu uma chamada pública sobre projetos voltados para a Copa, do ministério do Esporte. Com isso, foi liberada para captar patrocinadores e negociar com as prefeituras. Segundo Passos, “estão buscando primeiro os patrocinadores da Copa”. As empresas poderão exibir publicidade na plataforma.

Na versão paulista do projeto, a SPturis (secretaria de turismo paulistana) promove pontos turísticos da cidade por meio de um aplicativo. Além de listar aos passageiros os lugares da cidade por categoria, como restaurantes e locais GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), o app identificará os pontos turísticos paulistanos e mostrará informações na tela do tablet.

Segundo a empresa responsável pelo projeto, a Comtecno, a instalação dos aparelhos custa R$ 300 por táxi, além de um valor mensal entre R$ 200 e R$ 250 para custear a conexão 3G e amortização do aparelho.

Aeroporto e hotéis

O plano da Comtecno é criar uma rede de informação turística para estrangeiros, do qual os táxis são só o começo. Aeroportos e hotéis farão parte das próximas investidas.

Já começou com o terminal de Guarulhos, em São Paulo, em que foi instalado 30 totens com conexão wi-fi que exibam informações turísticas sobre a cidade. De acordo com o executivo da empresa, João Carlos Passos, as negociações para levar as instalações ao Aeroporto Internacional de Brasília já estão avançadas. O Galeão, no Rio, é o próximo passo.

Em Salvador, a rede de informação já está presente em 22 hotéis –serão 50 até 2014, estima Passos. Os planos são de levar a 100 estabelecimentos de hospedagem em São Paulo, 100, no Rio, e 50, em Brasília

Brasil 12h59, 30 de Maio de 2013

Helton Simões Gomes/G1



 Fonte:

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Táxis de Belo Horizonte (MG) ganham luzes coloridas e biometria

Quando a luz estiver verde, o táxi está livre. 

Se estiver vermelha, ocupado. 

A amarela diz o taxista está pegando um chamado pelo telefone.

A tecnologia chegou para resolver um antigo problema de Belo Horizonte: a falta de táxi.

A luz colorida ainda é uma novidade para muitos passageiros. Quando estiver verde, o táxi está livre. Se estiver vermelha, ocupado. A azul significa bandeira dois. A amarela significa que o taxista está sem passageiro, mas pegando um chamado pelo telefone.

A novidade não para na luz. Os táxis funcionam por biometria. Primeiro o motorista se identifica com um botom que armazena informações do condutor. Em seguida, usa as digitais para liberar o taxímetro, e só assim o aparelho começa a rodar. Toda movimentação é controlada pela empresa responsável pelo trânsito da cidade.

Com o sistema - que é uma novidade no país - a prefeitura de Belo Horizonte pretende monitorar o serviço. Fazer com que cada carro circule 12 horas por dia, de segunda a sábado, e um domingo por mês, uma estratégia para tentar amenizar a falta de táxi na cidade.

Mas agora o carro que circular menos que o tempo exigido ou ficar parado em casa vai ser identificado na central, e o permissionário paga multa de R$ 216 cada vez que desrespeitar a regra.

O sindicato dos taxistas de Belo Horizonte critica. É que como o sistema é novo, não estaria funcionando muito bem ainda: “Não é sempre que ela reconhece a digital do condutor, a gente espera que melhore, porque estamos tendo sim de vez em quando alguns problemas”, diz o taxista Adelmo Souza Santos.


Clique no link abaixo e Veja a matéria completa em vídeo.




BOM DIA BRASIL - Edição do dia 29/05/2013


29/05/2013 08h05 - Atualizado em 29/05/2013 08h05


Fonte:
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Renan recebe representantes dos taxistas do DF e Rio de Janeiro

Profissionais defendem queda do veto que proíbe transferência de concessão

Representantes dos profissionais foram recebidos por Renan no Senado

Integrantes do Movimento Taxinforme foram recebidos nesta terça-feira (28) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL). Eles vieram pedir o apoio para a apreciação do veto que proíbe a transferência da autorização de trabalho para filhos e esposa.

De acordo com o presidente Renan Calheiros(PMDB-AL), haverá nos próximos dias reunião de lideres, quando será definida uma pauta para análise dos vetos presidenciais. Renan Calheiros disse que a questão dos taxistas será tratada como prioridade.

Os taxistas Alexandre Martins, do Distrito Federal e André de Oliveira (RJ), representantes do movimento, estavam acompanhados do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

28/05/2013 às 20:54 por Assessoria/Senado Federal


Crédito: Agência Senado


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Taxista é sequestrado, mas colegas fazem perseguição evitam o pior

POLÍCIA

O taxista Roberval da Silva Dantas pode ter escapado da morte. Ele foi abordado por dois meliantes, armados, que o colocaram dentro do seu táxi e o fizeram como refém. Foi feito o “Alerta Geral” um grupo de taxistas conseguiram abortar o sequestro, que poderia ter terminado com a morte do taxista.

Os bandidos conseguiram fugir, mas deixaram o Palio (táxi) e o taxista. A ocorrência foi registrada as 18h36, na Rua Rodrigues Alves, próximo à Avenida Siqueira Campos, no Prado, em Maceió.

Domingo, 26 de maio de 2013 às 09:47


Fabrício Leandro

Fonte:
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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Taxistas bloqueiam rodovia em protesto contra a Arsal


FISCALIZAÇÃO.

Motoristas denunciam perseguição por parte de Agência Reguladora de Serviços Públicos

Taxistas bloqueiam rodovia em protesto contra a Arsal

Cerca de 40 taxistas que fazem o transporte de passageiros entre cidades do interior e Maceió bloquearam na manhã de ontem a BR-316, na altura do quilômetro 261, na divisa entre os municípios de Satuba e Pilar.

Eles reclamam que estão sendo perseguidos por fiscais da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), que estaria multando e apreendendo veículos.

Usando pneus e galhos de árvores, os taxistas bloquearam a rodovia às 8h. Um enorme engarrafamento se formou nos dois sentidos da via. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados para tentar resolver a situação. Eles conseguiram fazer desviar o fluxo de veículos por estradas vicinais, por dentro do canavial.

O trânsito de veículos só foi liberado às 11h30, depois que a PRF conseguiu viabilizar uma reunião entre uma comissão do Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintáxi) e representantes da Arsal.

Segundo o presidente do Sintáxi, Ubiraci Correia, o Bira, as abordagens feitas por fiscais da Arsal caracterizam abuso de poder.


Foto: GILBERTO FARIAS

Por: LELO MACENA – REPÓRTER

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Fonte:


terça-feira, 21 de maio de 2013

SMTT, Arsal e Infraero se reúnem para discutir combate aos clandestinos


A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT) participou de uma reunião nesta terça-feira, 18, com a SMTT de Rio Largo, Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) e a Infraero. O objetivo foi viabilizar meios para inibir a atuação de transportes clandestinos no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

Durante o encontro foram discutidas soluções para que os órgãos envolvidos atuem juntos e de maneira eficiente para acabar com a prática irregular do transporte. Foi proposta a formulação de um convênio com medidas para que até o final do ano o problema seja solucionado.

“Um problema em um lugar pode repercutir em outro. E essa parceria é de grande valia porque hoje os municípios de Rio Largo e de Maceió estão muitos próximos e formam uma só região”, explica o superintendente da SMTT, Tácio Melo, ao tratar da atuação dos clandestinos de Rio Largo em Maceió.

O diretor de Operações de Trânsito da SMTT de Maceió, Zenildo Filho, disse que em princípio a solução para coibir a prática irregular de transporte de passageiros é a fiscalização mais intensa no local, com autuação ou recolhimento do veículo infrator.

“Não existe meio termo em relação ao combate aos clandestinos. O nosso objetivo é inibir de uma vez por todas este tipo de transporte que põe em risco à vida das pessoas”, enfatizou.

Na próxima quinta-feira, 23, será realizada uma reunião com os mesmos representantes dos órgãos e a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No próximo encontro será apresentado o projeto da SMTT que visa o combate ao transporte clandestino para que possa haver a formalização de um convênio com a PRF.

Nicollas Albuquerque e Gabriella Souza (estagiária) – Ascom SMTT
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Taxistas protestam na BR-316 contra apreensão de carros pela Arsal


Bloqueio de rodovias é forma comum de protestos em Alagoas

Mais de 50 motoristas de táxis bloquearam, na manhã desta terça-feira (21), a entrada do pólo industrial em Marechal de Deodoro, na BR-316. Eles protestaram contra a apreensão dos carros pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal).

O motorista José Clarindo Vieira, o Zezinho, afirmou que a Arsal apreendeu carros irregulares e regulares depois da licitação de transporte intermunicipal. “Tem trabalhador aqui que faz transporte há mais de 20 anos com os documentos todos certinhos”, argumentou.

A Arsal informou, através da assessoria de comunicação, que os veículos foram autuados por não possuírem, em sua maioria, licença do município de origem para circular como táxi e, ainda, porque os licenciados não apresentaram à PRF uma lista dos passageiros transportados, o que caracteriza transporte irregular.

O bloqueio da rodovia permaneceu até o chefe de fiscalisação da Arsal, Márcio Gouveia, se reunir como representantes do grupo de manifestantes e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que se deslocou até o local para conter o tumulto.
Segundo a Arsal, entre três e quatro veículos irregulares são autuados todos os dias no estado por realizar transporte intermunicipal irregular de passageiros.

09:01 - 21/05/2013

Da Redação

Atualizada às 14h00

Fonte:

terça-feira, 14 de maio de 2013

Passageiros se arriscam em vans clandestinas no Centro de Maceió


Kombi com capacidade para nove pessoas, leva doze.

Internauta diz que na Rua do Comércio há muitos transportes irregulares.

Fim de tarde na capital alagoana, horário de voltar para casa e, o centro da cidade está cheio de vans clandestinas. Cansados de trabalhar o dia todo e sem paciência para aguardar horas no ponto de ônibus, muitos passageiros se arriscam e embarcam em um desses transportes. A reportagem do G1 foi junto e pegou uma van que seguia para o bairro de Bebedouro.


Vans clandestinas estão por toda parte no centro de Maceió (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Geralmente é uma kombi branca e sem nenhuma identificação. O veículo tem capacidade para até nove pessoas, mas no banco de trás sentam quatro pessoas e uma criança de colo. No banco do meio vão mais quatro pessoas e a cobradora fica em pé entre o banco e a porta. Ela precisa se curvar para não bater a cabeça. Na frente vão o motorista e outros dois passageiros. São doze adultos e uma criança no mesmo espaço.

Todos ficam espremidos e o calor é insuportável. As pessoas que utilizam este meio de transporte já estão acostumadas e não reclamam. Pagam até mais caro só para chegarem em casa mais rápido. A tarifa da van custa R$ 3,00, sendo que de ônibus custa R$ 2,30.

O internauta Hugo Leandro Vieira Moura Jatobá, por meio da ferramenta colaborativa VC no G1, denuncia que no corredor de ônibus na Rua do Comércio, sempre há veículos particulares embarcando passageiros.

"Sempre têm carros particulares e também microônibus complementares na rua que é exclusiva para ônibus. Entrei em contato com o 190, mesmo sabendo que não era a polícia quem fiscaliza essas irregularidades, e me informaram o telefone da SMTT. Tentei ligar por três vezes, mas não consegui falar", desabafa o internauta.


Passageiros de ônibus cansam de esperar no ponto e optam por transporte irregular. (Foto: Roberta Cólen/G1)

O diretor de operações de trânsito da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT), Zenildo Calheiros, diz que está sendo criado um call center para atender a população de uma maneira mais eficiente. Por enquanto, o telefone disponível para denúncias é o 3315-3590.

Sobre a Rua do Comércio, onde só pode circular ônibus, o diretor diz que será instalado uma câmera de videomonitoramento para ajudar a SMTT na fiscalização. "Isso ainda vai demorar uns 30 dias, mas enquanto isso nós estamos intensificando as rondas no local e autuando qualquer veículo que esteja circulando pelo local", diz.

Zenildo Calheiros afirma que a SMTT está fazendo um estudo para melhorar o transporte público da capital. Segundo ele, serão feitas alterações no trânsito da Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, para aumentar a fluidez dos ônibus e diminuir o tempo das viagens.

Sobre o transporte coletivo, o diretor diz que isso já está enraizado na população e as blitze são apenas "uma medida paleativa". Ele diz ainda que é preciso oferecer um transporte público melhor para que as pessoas deixem de se arriscar usando esse tipo de transporte.

"As pessoas preferem colocar suas vidas em risco porque o transporte oferecido hoje é ruim. Se tiver um acidente com uma dessas vans, a pessoa não terá nenhum tipo de seguro e ela nem sabe quem está dirigindo o veículo", afirma.

O condutor que for autuado transportando irregularmente passageiros tem o veículo apreendido e as multas, por várias infrações, podem chegar a R$ 2.500, segundo a SMTT.

11/05/2013 12h54 - Atualizado em 11/05/2013 15h49


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sábado, 11 de maio de 2013

Táxis de BH agora têm eletrovisor inteligente


Placa luminosa verde: carro livre;

Amarela: taxista está a caminho de uma chamada;

Vermelha: há passageiro sendo atendido em horários de bandeira 1;

Azul: carro ocupado rodando em bandeira 2     


     

Os novos táxis que entraram em circulação em Belo Horizonte depois do processo de licitação, estão rodando com novidades tecnológicas. Além do dispositivo de biometria, onde o motorista coloca o dedo para marcar o início da jornada de trabalho, os carros agora trazem um eletrovisor inteligente. A placa luminosa que fica em cima dos veículos está integrada à biometria e indica as condições do táxi pelas cores.

O passageiro potencial pode ver da rua a luz verde que indica carro livre; a amarela, apontando que o taxista está a caminho de uma chamada; vermelha, quando há passageiro sendo atendido em horários de bandeira 1; e azul, para carro ocupado rodando em bandeira 2.

Segundo a BHTrans, o novo sistema de cores ajuda os passageiros e minimiza os conflitos e reclamações em relação ao atendimento de corridas. Ainda de acordo com a empresa, essa a indicação de “status de chamada” é toda automatizada, excluindo a interferência do motorista do táxi.

Frota de táxi em BH começa a ser reforçada e já conta com mais 118 veículos

Ao todo, 605 nova permissões foram homologadas em 2013 e mais de 380 carros desse novo edital já estão circulando na capital. Eles já integram a frota de 6.348 veículos da capital para atender a 111.400 passageiros/dia. O objetivo de utilização da biometria é monitorar, eletronicamente, a operação do serviço, melhorar a sua confiabilidade com a identificação digital do condutor e proporcionar mais segurança aos usuários. É por meio da biometria que a BHTrans promete controlar os dados dos taxímetros para exigir que os veículos cumpram jornada diária mínima de 12 horas.


Luana Cruz

Publicação: 08/05/2013 11:31 Atualização: 08/05/2013 14:12


Fonte:
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Biometria em táxis de BH estreia mal


Usuários dizem que aparelho obrigatório para novos taxistas falha e dá prejuízo

O taxímetro biométrico, aposta da BHTrans para evitar uma possível ociosidade de taxistas – situação rechaçada pelo sindicato da categoria –, ainda nem começou a funcionar completamente, mas já precisa de ajustes, segundo alguns motoristas de Belo Horizonte. Aos que precisam se deslocar com rapidez, resta ter paciência, porque algumas vezes é preciso esperar pelo menos cinco minutos até que o sistema reconheça a digital do condutor, o taxímetro comece a rodar e a viagem seja iniciada. O Sindicato dos Taxistas (Sincavir) quer recorrer à Justiça para derrubar a exigência.

O sistema é obrigatório para os novos permissionários e vale desde 15 de março, quando o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) referendou a instalação dos equipamentos em táxis da capital. Ao iniciar e finalizar a jornada de trabalho, o condutor deve acionar o mecanismo com um botão de imã (i-button), aproximando-o do leitor já instalado no carro. A cada corrida, ele precisa fazer a leitura da digital em outro equipamento, para ligar e desligar o taxímetro. O sistema, pioneiro em Belo Horizonte, já foi implantado em 206 dos 386 veículos selecionados na última licitação que já estão circulando. No entanto, os relatórios de horários cumpridos e informações sobre os condutores ainda não são monitorados pela BHTrans.

Os dados armazenadas no taxímetro biométrico serão transmitidos por um sistema de ondas de rádio. Mas, por enquanto, só há um rádio de comunicação na sede da empresa municipal, no Bairro Buritis, Oeste de BH. A previsão é de que em um mês um novo equipamento seja instalado também na rodoviária. De acordo com a diretora de Atendimento e Informação da BHTrans, Jussara Bellavinha, o taxista terá que passar uma vez a cada seis meses próximo ao equipamento e esperar cerca de um minuto para a conclusão da captação de dados. “Será assim no início. Como o equipamento armazena informação de dois anos, poderemos ampliar a periodicidade depois”, explicou.

A taxista Maria Madalena dos Passos, de 62 anos, recentemente contemplada como permissionária, instalou o taxímetro biométrico em 26 de abril, mas quatro dias depois teve problemas com a leitura da digital. Sem reconhecer a impressão dela, nem a do motorista auxiliar, o taxímetro não funcionou e o dia de trabalho ficou perdido. “Era feriado no dia seguinte e só consegui consertar porque tinha o telefone do mecânico que instalou o sistema”, afirmou ela. “É muita sofisticação e não há assistência técnica 24 horas por dia”, disse a taxista.

Dono de uma oficina credenciada para a instalação do taxímetro biométrico, Geraldo Batiliere conta que coloca de 10 a 15 aparelhos por dia em táxis. Segundo ele, o motorista não está acostumado com o sensor de digitais, que também é muito frágil e acaba dando problemas.

A diretora da BHTrans diz que o sistema é de qualidade e a empresa que se interessou pelo termo de cooperação lidera o mercado no país. Jussara garante que o sistema é simples e que, por se tratar de novidade, pode estar gerando confusão. Para minimizar os problemas, a empresa municipal solicitou ao fabricante paulista que consiga uma oficina para atender em regime de plantão, pelo menos nesta etapa inicial.

Enquanto isso...

Cores indicam ocupação

Os carros licenciados recentemente também devem rodar pelas ruas com o eletrovisor inteligente, a placa colocada sobre o teto do veículo, que identifica o táxi. Agora, ela é iluminada. A cor verde significa que o carro está vazio. A amarela mostra que o táxi está se dirigindo para buscar um passageiro. Já a azul mostra que o carro está livre, mas roda na bandeira 2. A vermelha significa que o veículo está ocupado

Paula Sarapu

Publicação: 10/05/2013 06:00 Atualização: 10/05/2013 06:55

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